http://www.mst.org.br/node/10283
"Onyx tirou nota zero na tentativa de prorrogar a CPMI"
20 de julho de 2010
Por Vania Alves
Do Blog da Reforma Agrária
Na avaliação do deputado deferal Paulo Teixeira (PT-SP), a CPMI contra a Reforma Agrária foi um "tiro no pé" da bancada ruralista.
Para ele, a iniciativa que tinha como objetivo de minar o programa de Reforma Agrária acabou fortalecendo ainda mais as entidades que trabalham nos assentamentos.
Leia também
CPMI conclui que não foi desviado recurso público para ocupações de terra - nota da secretaria nacional do MST
"Ruralistas querem manter no ar a criminalização" - entrevista com o deputado Ivan Valente
"Não identificamos um centavo de desvio de recurso público", afirma relator da CPI - entrevista com o deputado Jilmar Tatto
Em relação ao pedido de prorrogação das investigações por Onxy Lorenzoni (DEM/RS), Teixeira afirma que "ele perdeu o prazo, em mais uma demonstração do pouco caso da bancada ruralista em relação à CPMI. Quando você perde o prazo para entregar um trabalho na escola, você perde nota. Ele tirou nota zero".
O senhor concorda com o relator da CPMI, deputado federal Jilmar Tatto (PT/SP), de que a instalação dessa comissão foi desnecessária?
Eu concordo. A senadora Kátia Abreu (DEM/TO) que foi quem defendeu a CPMI não foi a uma reunião sequer. A CPMI não foi criada a partir de nenhuma denúncia nova e todos os pedidos de apuração de irregularidades eram muito genéricos No decorrer dos trabalhos, todas as perguntas direcionadas às entidades foram respondidas satisfatoriamente. Ficou claro que essa CPMI foi criada com interesse de desgastar o programa de reforma agrária. Então, a motivação foi puramente ideológica. A bancada ruralista não queria apurar nada, só queria atrapalhar.
E o senhor acha que esse objetivo foi atingido?
Não. Eles (os deputados da bancada ruralista) não conseguiram nem provar irregularidades no programa, nem desgastar o programa da reforma agrária, pelo contrário. A CPMI mostrou que esse é um dos programas mais efetivos e baratos de combate à pobreza. Hoje só uma casa na cidade custa de R$ 50 mil e depois têm todas as ações de inclusão social que são caras enquanto o programa de reforma agrária já inclui as pessoas socialmente de uma forma ampla.
O que o senhor achou da estratégia do deputado Onyx Lorenzoni de pedir a prorrogação da CPMI?
Ele perdeu o prazo, em mais uma demonstração do pouco caso da bancada ruralista em relação à CPMI. Quando você perde o prazo para entregar um trabalho na escola, você perde nota. Ele tirou nota zero.
Por Vania Alves
Do Blog da Reforma Agrária
Na avaliação do deputado deferal Paulo Teixeira (PT-SP), a CPMI contra a Reforma Agrária foi um "tiro no pé" da bancada ruralista.
Para ele, a iniciativa que tinha como objetivo de minar o programa de Reforma Agrária acabou fortalecendo ainda mais as entidades que trabalham nos assentamentos.
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Em relação ao pedido de prorrogação das investigações por Onxy Lorenzoni (DEM/RS), Teixeira afirma que "ele perdeu o prazo, em mais uma demonstração do pouco caso da bancada ruralista em relação à CPMI. Quando você perde o prazo para entregar um trabalho na escola, você perde nota. Ele tirou nota zero".
O senhor concorda com o relator da CPMI, deputado federal Jilmar Tatto (PT/SP), de que a instalação dessa comissão foi desnecessária?
Eu concordo. A senadora Kátia Abreu (DEM/TO) que foi quem defendeu a CPMI não foi a uma reunião sequer. A CPMI não foi criada a partir de nenhuma denúncia nova e todos os pedidos de apuração de irregularidades eram muito genéricos No decorrer dos trabalhos, todas as perguntas direcionadas às entidades foram respondidas satisfatoriamente. Ficou claro que essa CPMI foi criada com interesse de desgastar o programa de reforma agrária. Então, a motivação foi puramente ideológica. A bancada ruralista não queria apurar nada, só queria atrapalhar.
E o senhor acha que esse objetivo foi atingido?
Não. Eles (os deputados da bancada ruralista) não conseguiram nem provar irregularidades no programa, nem desgastar o programa da reforma agrária, pelo contrário. A CPMI mostrou que esse é um dos programas mais efetivos e baratos de combate à pobreza. Hoje só uma casa na cidade custa de R$ 50 mil e depois têm todas as ações de inclusão social que são caras enquanto o programa de reforma agrária já inclui as pessoas socialmente de uma forma ampla.
O que o senhor achou da estratégia do deputado Onyx Lorenzoni de pedir a prorrogação da CPMI?
Ele perdeu o prazo, em mais uma demonstração do pouco caso da bancada ruralista em relação à CPMI. Quando você perde o prazo para entregar um trabalho na escola, você perde nota. Ele tirou nota zero.
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